13 de set. de 2009

Me roubas

Me roubas, assim, no meio da noite. Tenho tanta coisa prá fazer, e me roubas assim, como se eu tivesse todo o tempo para me dedicar a ti. Quem me dera pudesse me deixar levar, como se fosses a correnteza. Mas tento me desvencilhar da tua imagem, da força das tuas águas, dos teus olhos que me fitam numa foto que já não consigo deixar de olhar. Já não posso mais roubar-me de ti.
Mas és nuvem, e depus a minha vida em ti. Quando cair, tanto pior, nem poderei chorar, porque sempre soube que és nuvem.

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