11 de abr. de 2007

Na alegria, na tristeza

Meu amor de hoje é meu amor de sempre, meu amor de ontem, meu amor de tempo indefinível, meu amor de amanhãs e de manhãs de preguiça. Meu amor não cessa. Meu amor é meu desejo, minha libido, mas meu instinto atira para direções diversas e recusa qualquer contrariedade. Desejo meu amor, mas não é isso que o define.
Meu amor me dá ombro, me faz sentir acompanhado neste mundo, me acalenta, me cuida, mas, tempos em tempos, meu amor se nega. Sinto-me só. Meu amor ri, meu amor fala, meu amor dança, mas, por vezes, cala muda e chora. Meu amor é de alegrias e de tristezas.
Não seria meu amor se eu não o aceitasse, nos dias de sol e nos dias de chuva. Se não visse poesia no cotidiano, se não desejasse os lençóis limpos e perfumados da nossa cama todos os dias. Não é amor o amor que se consome em prazer. E se extingue, ali mesmo. É amor por si mesmo. É amor de paixão, lindo e breve. Meu amor pode acabar, mas não tem fim.
Amo meu amor de paixão, mas por vezes me aborreço. Já quis amores mais fáceis, mas já aceito que os amores são difíceis. Amo meu amor difícil. Todos são assim se são amor.
Já quis fugir, já quis abandonar, mas o amor é isso mesmo. Um dia após o outro. Sei que a alegria imensa que sinto ao lado dela impõe o risco de me ver triste pelas mãos dela. Sei que amor é uma arquitetura, um projeto que se constrói tijolo a tijolo.
Meu amor tem nome: Giovana. Meu amor é meu destino.

2 comentários:

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